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Temas: Jornal da UFU

Aumento da fome no país

A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional divulgou um estudo informando que, atualmente, o índice de brasileiros convivendo com algum grau de insegurança alimentar é o maior há anos. Uma crescente que não se resume à pandemia, mas que foi agravada pela crise. Entre 2018 e 2020, a índice de alta da fome no Brasil ficou em 27,6% ao ano, enquanto entre 2013 e 2018, o índice ficou em 8%.

Ao final do último trimestre de 2020, a pesquisa “Olhe para a Fome” foi realizada, e como conclusão, o dado de que cerca de 19 milhões de brasileiros estavam enfrentando a fome no fim do primeiro ano de pandemia, com o agravante para as famílias mais vulneráveis, com renda per capita abaixo de um salário mínimo e meio.

Não há indícios de que a situação já esteja melhor. Quando a pesquisa aconteceu, havia a presença do auxílio emergencial, que neste ano teve atrasos e uma diminuição do seu valor. Essas e outras particularidades que explicam o aumento da fome no Brasil serão debatidas hoje no #JornalDaUFU.

Assista às 19h na TV Universitária de Uberlândia (canal 4.1) ou pelo nosso canal do YouTube (youtube.com/RTUniversitaria).

Colorismo

Usado pela primeira vez pela escritora Alice Walker, o termo “colorismo” tem a ver com a diversidade de tons de pele, especialmente da pele negra, e como a sociedade reage a cada um deles.

O colorismo baseia-se, em sua ideia original, unicamente na cor da pele e não em outras características. Isso quer dizer que o tom da pele de uma pessoa pode a conceder mais ou menos permissões/discriminações, dependendo de quão mais claro ou escuro é, e do contexto em que o indivíduo se encontra.

No Brasil isso pode ser diferente. Afinal, a descendência africana é também muito reconhecida pela imensa pluralidade de outros aspectos fenotípicos, como a textura do cabelo, formato do nariz, boca, entre outros.

O colorismo acaba sendo uma questão inclusive dentro da comunidade negra. Como esses atributos físicos interferem no tratamento das pessoas? O que é, então, ser negro no Brasil? Como essa vivência pode variar de acordo com diferentes traços?

Vamos debater sobre o assunto no #JornalDaUFU de hoje com a professora Ivete Almeida, do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia.