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Temas: Jornal da UFU

Crise hidro/energética

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a escassez de chuvas pela qual estamos passando é a mais crítica em 91 anos.

A dura estiagem resulta em um esvaziamento dos reservatórios de água, que concentram as principais hidrelétricas do país, tornando a produção desse tipo de energia mais difícil e cara.

Essa crise hídrica pode resultar em uma importante crise energética no segundo semestre do ano, semelhante ao que aconteceu em 2001. Adoção da medida de racionamento de energia tem sido defendida como uma forma preventiva para evitar o agravamento da situação.

Hoje, no #JornalDaUFU, você ficará sabendo sobre tudo que está causando os riscos de uma crise grave no Brasil, formas de restabelecer e se preparar para os próximos meses. Existem alternativas que possam prevenir o pior?

Pobreza menstrual

De acordo com os mais recentes relatórios do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 713 mil meninas vivem hoje no Brasil sem acesso a banheiro ou chuveiro no domicílio. O estudo também aponta que 4 milhões delas não têm acesso a itens básicos de cuidados menstruais nas escolas. Esses dados dizem respeito à pobreza menstrual. Já ouviu falar?

A pobreza menstrual é definida pela escassez de recursos, produtos e condições para uma menstruação digna, isto é, absorventes e outros produtos próprios para conter o sangue, para higienização, saneamento básico e não menos importante, acesso à educação e informação sobre o tema.

Consequências importantes são sentidas por pessoas que menstruam em situação de pobreza menstrual. De constrangimentos, empecilhos para atividades escolares à problemas de saúde causados pelo risco maior de infecções.

Vamos aprofundar neste assunto hoje, no #JornalDaUFU. Para isso, convidamos Nicole Geovana Dias Carneiro, que é professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (FAMED/UFU) e médica da família.